Última Ação
Neste dia 9 de fevereiro, exerci, pela última vez, as funções de comissário de acompanhamento dos incentivos que o estado atribui à comunicação social da zona centro.
Foi
a 6ª reunião em que estive em representação da APR- Associação Portuguesa de Radiodifusão,
na qual sou dirigente há cerca de 25 anos e, a pedido da ARIC – Associação de
Rádios de Inspiração Cristã, a título meramente excecionalmente, também os
representei na reunião.
Foi
a minha última ação, enquanto membro efetivo da Comissão de Acompanhamento do Regime de Incentivos à Leitura
de Publicações Periódicas e dos Incentivos do Estado à Comunicação Social na
Região Centro, junto da CCDRC, porque brevemente vou deixar de
pertencer à Direção da APR, entidade que me indicou, há seis anos, para exercer
esta função.
Enquanto
comissário, participei em todas as reuniões que até agora se realizaram na
CCDRC em Coimbra, para avaliar e aprovar os incentivos que o estado atribui à
comunicação da região centro. Tive o privilégio de privar com pessoas muito
qualificadas em representação de várias entidades estatais e da sociedade
civil, desde logo, os excelentes e exigentes técnicos da CCDRC, do Ministério
das Finanças, do Gabinete do Governo com a pasta da comunicação social, da
GEPAC, a entidade que tem a função de pagar os montantes aprovados, da Associação
Nacional de Municípios e todas as associações que representam os diferentes
setores dos órgãos de comunicação social em Portugal, e de perceber o quão rigorosa
e minuciosa é a seleção dos projetos de candidatura, que são escrutinados por distintas
entidades, até que obedeçam, por completo, aos critérios previamente definidos
e que a Lei confere, até serem aprovados pela Comissão.
Percebi,
também, que, ao contrário do que se diz à boca cheia, os dinheiros públicos não
são malgastos. Passam por rigoroso escrutínio e crivo muito apartado de muitas e
diferentes entidades até saírem dos cofres do Estado. Se todos os incentivos do estado tiverem este
padrão de exigência, na sua atribuição, creio que não haverá motivos para questionarem os governos se estão a desbaratar os
dinheiros de todos nós.
Foi
uma honra e um privilégio, ter pertencido a esta Comissão, em representação da
mais importante Associação de Rádios em Portugal, a APR.
JJ Ribeiro
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